Falar italiano está na moda
9 de abril de 2019
“...Este é o caminho certo, aquele que defendemos junto ao Comites, dentro da nossa atividade política e de voluntariado de mais de 15 anos no setor: aluno regular de 1997 a 1999, conversação de 2000/2001, professor de 2004 a 2008, e ainda associado e conselheiro, seja do CCI-PR/SC, como no mesmo COMITES PR/SC, de 2005 até hoje. É preciso apenas haver empenho e os resultados acontecem...”
“...Eu falo, tu falas, Ele/Ela FALAM! Todos podemos falar...”
“Io parlo, tu parli, Lui/Lei PARLA! Tutti possiamo parlare.”
“Ainda porque estes dados nos reservam uma bela surpresa numa escala mundial, de fato, depois do inglês, espanhol e chinês, o italiano é a quarta língua mais estudada, antes do francês. Uma posição praticamente consolidada desde 2014-2015, quando o estudo do italiano registrou um boom, passando de 1,7 milhões de estudantes (2013-2014) para mais de 2 milhões no biênio posterior. O italiano está sempre no 4º lugar para o ano acadêmico 2016/17, com 2.145.093 estudantes alcançados em 115 países através dos Institutos Italianos de Cultura”.
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Na edição 225, de 11/2017, PARLARE ITALIANO ALL'ESTERO – SÌ O NO?, assim me posicionei a respeito do tema relacionado ao interesse de aprender e falar o italiano para quem vive no exterior:
“...Este é o caminho certo, aquele que defendemos junto ao Comites, dentro da nossa atividade política e de voluntariado de mais de 15 anos no setor: aluno regular de 1997 a 1999, conversação de 2000/2001, professor de 2004 a 2008, e ainda associado e conselheiro, seja do CCI-PR/SC, como no mesmo COMITES PR/SC, de 2005 até hoje. É preciso apenas haver empenho e os resultados acontecem...”
E a conclusão, obviamente foi:
“...Eu falo, tu falas, Ele/Ela FALAM! Todos podemos falar...”
“Io parlo, tu parli, Lui/Lei PARLA! Tutti possiamo parlare.”
Para nossa alegria, e sentimento de dever cumprido em tantos anos dedicados à manutenção da língua e cultura italiana no mundo, foi divulgado nos últimos dias que o italiano passou a ser o 4º idioma mais estudado em todo o mundo, de acordo com classificação da agência de estatísticas linguísticas, Ethnologue, Language of the World, da organização científica SIL International, com sede em Dallas/Texas/EUA. Conforme artigo publicado em 21/02/2019, as línguas mais estudadas atualmente são: 1º Inglês; 2º Espanhol; 3º Mandarim, 4º Italiano e 5º Francês. O assunto foi assim publicado no Jornal Il Sole 24Ore, em 24/02/2019:
“Ainda porque estes dados nos reservam uma bela surpresa numa escala mundial, de fato, depois do inglês, espanhol e chinês, o italiano é a quarta língua mais estudada, antes do francês. Uma posição praticamente consolidada desde 2014-2015, quando o estudo do italiano registrou um boom, passando de 1,7 milhões de estudantes (2013-2014) para mais de 2 milhões no biênio posterior. O italiano está sempre no 4º lugar para o ano acadêmico 2016/17, com 2.145.093 estudantes alcançados em 115 países através dos Institutos Italianos de Cultura”.
As razões pelas quais o italiano é ferramenta de comunicação, tem a ver com cultura, estudo e trabalho. O mundo sabe quais são as áreas de excelência da cultura italiana, que são a arte, design, arquitetura, tecnologia, moda e, naturalmente, a gastronomia.
Da nossa parte, temos os sempre oportunos e importantes acesso às universidades italianas, quando a língua é fundamental, as cada vez mais crescentes relações sociais, econômicas e comerciais entre Brasil e Itália, onde a língua faz o vetor principal de comunicação entre turistas e profissionais, e a internacionalização do “Made in Italy”, com toda a gama de produtos de qualidade inquestionável.
Muito embora os dados sejam de um aumento recente, a ponto de ultrapassar o idioma francês, os italianos residentes no exterior tem motivos para comemorar as novas cifras orçamentárias que serão investidas para língua e cultura italiana, divulgada pelo Sub-Secretário Merlo, em 05/03/19, com comunicado que indica terem sido 20 milhões em 2017, 30 em 2018 e, um novo record de Eu$ 50 milhões para 2019.
É o novo governo italiano sensível aos pleitos das comunidades italianas espalhadas pelo mundo, além da melhoria dos serviços consulares disponibilizados aos cidadãos e, como já discutimos antes, na edição 235, Outubro/2018, ainda tem as novas exigências do Decreto 132, chamado “Salvini”, que trata das novas regras para obtenção da cidadania, a partir de 12/2018, quando muito discutiu-se a respeito da justiça desta exigência do conhecimento prévio do idioma por meio de um teste de proficiência para os cônjuges que desejam solicitar a naturalização italiana, aumento na taxa cobrada pelo governo italiano para executar a naturalização, que subiu de 200 para 250 euros, e o prazo que o governo tem para finalizar o processo, que aumentou para um máximo de 4 anos, quando, antes, era de 2 anos.
Falar italiano no exterior – para quem vive o dia-a-dia da cidadania plena – tem a ver com respeito às raízes, a nossa cultura, o prazer do pertencimento e, em algumas situações, trata-se sim de um dever, nem que seja o mínimo. Afinal, estamos em 4º lugar no mundo!